Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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terça-feira, 29 de junho de 2010

Priminhavera...


Por algumas vezes, eu cheguei a acreditar que tudo era pra sempre...
Por outras vezes, tive certeza que poderia mudar o mundo!
Baseado na minha perfeita razão, sempre fiz do impossível... algo ‘logo ali’.
Mas difícil não se contradizer em um mundo onde nada é de ninguém... onde todos são perfeitamente imperfeitos.
Hoje o tempo ainda não me envelhece... nem o suor me faz cansar, tampouco lágrimas me fazem fraco.
Hoje eu sou nato, de fato, carne osso e coração. Movido sempre por ilusão.
De olhos abertos, dias e noites incertos, alma lavada e por vezes coroada. Um homem de testa franzida e um moleque de dentes brilhantes...



( Clóvis Castro, 08 de novembro de 2009, ás 11:22 )

3 comentários:

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  2. Clovinho.
    O passar dos anos propicia-nos uma vantagem: ter o que contar sem precisarmos ser (muito) saudosistas, escravizando-nos ao passado. É bom sentir saudade, mas ela tem que ser uma evocação suave, alegre e, tanto quanto possível, divertida. E ser contada com algum humor e até ironia, mesmo nas passagens que mais nos tocam - não importando quão profundamente.
    Um dia olharemos velhas fotografias que certa vez foram em preto e branco e agora estarão amareladas como folhas no outono... Gostaremos de reler cartas carcomidas, em linguagem quase arcaica, que quando foram escritas já falavam de saudade... Recordaremos timbres de vozes amadas que um dia se calaram para sempre... Nossos olhos buscarão rever paisagens hoje desfocadas emergindo do fundo dos tempos...
    E então, divertidos e sem desencantos, apenas nos questionaremos – talvez sem jamais encontrarmos resposta - sobre o futuro deste passado sempre presente.
    Faço-te esta confidência porque eu também gosto de contar estórias. Continua contando as tuas. Não pares, nunca, de escrever. Elas são muito bonitas e eu gosto delas.

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  3. Parceiro velho de tantas jornadas!

    Tudo é pra sempre dentro do que o “sempre” se dispõe a ser. E tu podes mudar o teu mundo a cada momento. A única coisa que não volta é o que já foi feito. A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo! E o impossível é aquilo que ninguém teve a coragem de fazer!

    Ah, e a única coisa que é tua são os pensamentos. E o homem é aquilo que ele sabe.

    O tempo cronológico está dentro dos pensamentos. Podemos optar por sermos Peter pan ou Benjamin Button. No momento, o Pan me parece mais agradável.

    E não esqueça a velha frase de B.-P. “A felicidade é proporcioná-la aos outros”

    E a vitória está em vencer a ti mesmo!

    Canhotaço amigo!

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