Enruguei o nariz e a paciência, deixei expostos meus dentes e o meu limite. Dum dia como o de um qualquer, qualquer coisa finge que acontece sem motivos literais de orgulho nem desate. O que me apreende é esse meu sintoma de mesmice, quase um arrependimento. Isso me pesa tanto que mal respiro. O cérebro funciona perfeitamente, mas até o físico me atrapalha. Meus olhos embaçam, meus sentidos enferrujam, e se não fosse o meu espaço aqui eu seria um forte candidato a frustração.
Onteontem eu tive uma conversa com alguém que eu confio tanto quanto a mão direita, e tive a liberdade de apontar sua enorme dificuldade sentimental, e a desimportância por se deixar ser assim, sem olhar pro meu rabo e ver que sofro de algo ainda pior. Será que não sou tanto quanto preciso para admirar-me? Seriam os resultados? Não, a falta deles.
Eu tenho um livro ou muitos na prateleira, mas de nada servem além de empoeirados se não os ler. Talvez internamente eu veja a minha capacidade e meu limite, e ridicularizo-me ao julgar-me capaz de o expor aos dentes, através de um momento de descontrole ou raiva.
A prova de que tudo pode piorar tanto quanto melhorar me assusta e motiva; me diferencia e me inspira.
De um ou mais verões, vários nomes e tons de pele.
Enquanto lapido-me, uma foto cairia bem.
Nem isso...
Então, mãos a obra!
P.S.: Leia de novo ao não entender e ter-me por louco.
Eu tenho um livro ou muitos na prateleira, mas de nada servem além de empoeirados se não os ler. Talvez internamente eu veja a minha capacidade e meu limite, e ridicularizo-me ao julgar-me capaz de o expor aos dentes, através de um momento de descontrole ou raiva.
A prova de que tudo pode piorar tanto quanto melhorar me assusta e motiva; me diferencia e me inspira.
De um ou mais verões, vários nomes e tons de pele.
Enquanto lapido-me, uma foto cairia bem.
Nem isso...
Então, mãos a obra!
P.S.: Leia de novo ao não entender e ter-me por louco.