Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Priminhavera...


Por algumas vezes, eu cheguei a acreditar que tudo era pra sempre...
Por outras vezes, tive certeza que poderia mudar o mundo!
Baseado na minha perfeita razão, sempre fiz do impossível... algo ‘logo ali’.
Mas difícil não se contradizer em um mundo onde nada é de ninguém... onde todos são perfeitamente imperfeitos.
Hoje o tempo ainda não me envelhece... nem o suor me faz cansar, tampouco lágrimas me fazem fraco.
Hoje eu sou nato, de fato, carne osso e coração. Movido sempre por ilusão.
De olhos abertos, dias e noites incertos, alma lavada e por vezes coroada. Um homem de testa franzida e um moleque de dentes brilhantes...



( Clóvis Castro, 08 de novembro de 2009, ás 11:22 )

Vem som por ae...

Queridos amigos e afins do blog. Como resultado dos anos de total devoto a música, surgiram letras, melodias e uma relação verdadeira e feliz com a mesma. Semanas atrás contei por cima como isso tudo começou (ver: http://clovisdecastro.blogspot.com/2010/04/musica-que-vem-da-alma.html ), e onteontem chegou pelo correio o comprovante de registro da papelada do meu primeiro lote de composições registradas, com o nome de “Além do que quero, espero.”. Um processo que demorou três meses, muitas autenticações e blá blá blá... Enfim, pelos trâmites legais, posso divulgar minha arte sem medo de “extravio virtual” ou roubo de patente, como queiram chamar. E assim farei! Dentre de algumas semanas poderão escutar e acompanhar as canções pelo blog. Estou trabalhando nelas e gravarei algumas como experimento. Amigos próximos conhecem muitas, outras em dedicatória, mas um geralzão estará disposto em quatro ou cinco canções que prometo postar aqui em breve!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Senta e assiste...

Passado os dias de revolta e indignação com muitas coisas, os olhos acalmam-se; piscam com menos freqüência, acordam já sabendo o turno e alegres ficam ao vivenciar a vida. Os dias frios se aproximam, e junto, a maré de final de ano que eu tanto ‘esperava’.
Mudo.
Meus conceitos mudam. Quem era, o que era, passa a ser “não mais”, e minha memória renova-se a cada momento meu; segundos ou horas de um ‘pit-stop’ mais do que necessário.
Diário.
Já vivi fevereiros parecidos com este julho que virá...

Pra constar:

- O transito da minha cidade está um caos.
- A seleção brasileira vai ser campeã mundial e calar a boca de muita gente bairrista.
- “Por que você não passa lá? Você sabe onde me encontra, você tem meu endereço mas você não passa lá...”

domingo, 27 de junho de 2010

Meu dia!

Ta louco! Minha garganta dói, meus punhos cerram-se e meus olhos forçam o fechar como se assim até os pensamentos fugissem. Mesmo assim eu vejo tanta coisa...
Eu vejo pais esquecendo-se de como se educam os filhos, confundindo-se com o ato e proteger. Proteger é tão pouco ou quase nada comparado ao que a continuação da minha espécie precisa de mim, ancião nesta escola.
Eu vejo tanta gente escutando música de merda, achando que um rosto bonito ou uma batida chamativa é tão legal quanto aquela gente que quase chora cantando com emoção, falando palavras do coração; desabafos de uma boemia verdadeira e real, que às vezes se torna chata porque o coitado não sabe nem o significado... O comercial tomou conta dos “todos”, e eu não posso fazer nada. Música é arte! Vai lá e pinta um TICO e diz que é arte, vai! (Se você pensou assim: Um tico pintado é arte também, então se inclua NELES).
Eu vejo tanto amigo utilizando-se dessa palavra para adicioná-lo no maldito Orkut ou para conseguir carona pra balada. Pode ter certeza que os “amigos” falam mais mal de ti do que os próprios inimigos. Faça aquela de contar nos dedos da mão esquerda, funciona.
Eu vejo tanta gente medíocre (é o que eu mais vejo, como se fosse o máximo nível comum concebível) trabalhando pelo dinheiro que ganham com aquilo, valorizando a hora extra como um presente do empregador – carro e televisão grande novos! Ah, por favor! Quando foi a última vez que foste ao médico, e mesmo assim, quando o ouviu? Existem coisas naturalmente vitais, e outras capitalistamente vitais. Pense e faça o que quiser, mas “desperdice” dez minutos da porra do teu tempo e pese estas vitalidades, priorize-as, e depois comente aqui no final se te incluo ou não nessa mediocridade arrasadora.
Eu vejo tanta gente fazendo sexo por esporte, colocando filho no mundo sem preocupar-se como deixará o próprio mundo para que sua prole continue vivendo. Rezam a noite e pedem como se caísse do céu, acreditando na solidariedade de um Deus, sendo que tocam a bituca de cigarro no chão quando começa a queimar o dedo. As vezes até miram em um bueiro ou canteiro, que é pra ver incendeia aquela merda! Daí agradecem por mais um dia, pois acordaram vivos e estão dormindo vivos. Puta que pariu com essa mesmice. Se tu jogar um punhado de terra em cima de um feijão, o troço cresce, floresce e dá feijãozinhos. Ainda sim é mais emocionante do que a porra do teu dia, igual ao de ontem e o de 2017!  Ah... quer saber?...

P.S.: Fica pra constar. Incomuns os disparates e os palavrões, mas necessário até ao mais ilustre dos que sempre mantêm o autocontrole.

sábado, 26 de junho de 2010

To lá...

E logo eu arrumo um jeito de resolver o meu problema. Uns segundos ao travesseiro, um desistir do sono e a solução na frente dos olhos. Tem pessoas que tomam remédios, choram ou não dormem. Eu deito no travesseiro e deu. Solução, e outro novinho em folha! Final de semana longe dos iguais. “Cabelo ao vento, gente jovem reunida”. Mas gente de verdade, mesmo os sem cabelos e em dias sem brisa. Jovens de espírito, não apenas na idade, pois sabemos que ela serve apenas pra medir o intervalo das vacinas. Gente com “J” maiúsculo. “J” de ‘Já estou aqui’ ou de ‘Janta na Syssa domingo?’. Final de semana pra terminar de ler meu livro, pra ver a seleção jogar e pra sentir saudade do meu canto. Domingo to aqui de novo, e tomara, com outros problemas...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Do meu quarto...

Dessas idas e vindas, um coração bem vermelho. Um guarda-roupa exposto como se vitrine fosse. Livros que me orgulham, junto a violões que me embalam, um portal para minha garagem e outro para o mundo. Da saída convencional, duas opções: À esquerda, as necessidades naturais, e à direita uma sucessão de bobagens e intervenções da mídia moderna.
Óbvio, à esquerda.
Vitaminas, proteínas e carboidratos, um belo trato no corpo bem cheiroso e me visto. Segundos de idéias com o reflexo, relógio, mão na bunda e na virilha - carteira e celular. Pronto. À esquerda novamente, e de novo... Livre.
O vento quase que norte, mais quente que a própria temperatura terrestre. Luzes e barulhos urbanos confundem minha atenção, mas ainda conheço a capacidade do meu cérebro, do meu amor e do que os dois juntos podem fazer.
Sorrio.
A noite de outono que eu tanto falo...

terça-feira, 22 de junho de 2010

- Perfil;

Se nessas horas de puro EU, não sentir-me único e só,
jamais abraçarei o mundo como se fosse um jequitibá.
Pois ainda que meus braços fossem longos o suficiente,
a lembrança de um ausente me incompletaria.
Então descrevo como escrevo, e sei bem do que sou feito.
Pois nenhuma palavra ao peito me ferirá como se fosse minha.
Eu me perdôo, me sacrifico e até interpreto papéis,
mas enquanto dirigir as peças viverei nu e cru como um convés.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

6x9 = To com vergonha de falar... 69!


Me sinto tão estranho quando penso em estudar. Fico feliz, pois tenho facilidade em aprender qualquer coisa, e mais ainda por ter vontade – isso na verdade que me deixa mais feliz, e que acontece com menos freqüência no âmbito em que vivo.
Vejo amigos se formando, começando o curso dos seus sonhos e felizes tanto quanto despreparados para a vida. Não sei definir se a educação familiar falha, ou eles desaprendem na faculdade, mas observo que a fase universitária na vida dos jovens hoje em dia é demasiada desfocada, desvirtuando relutantemente o convívio social. Dificilmente vê-se algum aluno na faculdade realmente se preparando para a vida, seja ela pessoal ou até mesmo profissional. Festas, provas como se fossem bichos-papão e o diploma de uma vez pra se livrar do despertador.
Lembro que quando no ensino médio, sempre questionei meus professores sobre a importância da matéria escolar no dia a dia, na criação dos meus futuros filhos e na formação do meu caráter. Na verdade a maioria dos professores sabe e acomoda-se com a idéia de apenas preparar os alunos para o vestibular (como se fosse um vilão e o principal empecilho para a realização acadêmica – no Brasil talvez seja.). Não sei se responsabilizo demais a escola por valores que deveriam ser criados em casa, pois sei que existem muitos filhos que se formam pelos pais, como projeções de uma vida frustrada. Pais que cobram o estudo dos filhos e acham que o diploma é o único responsável pelo sucesso profissional e até pessoal. “Que trabalho o que meu filho; que experiência que nada meu filho, eu pago os teus Xerox... O canudo é o que vale...”. Mas sei que na faculdade de medicina não ensinam os formandos como lidar com os salários de R$ 10.000 (ou mais) mensais, e que também nem pais incentivam a real preparação emocional para a vida dos filhos. E mais, jamais esquecem de cobrá-los pelo êxito imediatamente após receber o canudo - “Olha só, já é um homenzinho!” Esperam um ano e já estão falando aos amigos mais próximos do acomodamento do filho - “Já se formou a um ano e ainda não arrumou algo que preste...” (mais de R$ 3.000 mensais) sendo que não se lembra da tabuada.
Despreparados, imaturos, endividados e depressivos. Jovens futurísticos com a cara da educação falha que claro, só é assumida em estado crítico (eu acho que já está) e facilmente resolvida com uma campanha nacional, comotiva e sem nexo. Até lá muita grana rolando, importações e mão de obras estrangeiras! Dá até vontade de chorar quando vejo as ‘baita’ três opções na hora de votar...

domingo, 20 de junho de 2010

Domingão do Clovão!

Domingo. Domingo de jogo do Brasil, churrasco e todas aquelas outras peculiaridades: Chimarrão, a mãe gritando porque quer um homem pra ajudar ela; o pai se enfia na churrasqueira e só sai as 16h pra sestear, e eu aqui no computador, em clima de férias. Tudo girando conforme o sol, e olhando pra ele agora, me lembro das pessoas que gosto, que queria estar mais perto, juntinho, e não estou. Agente passa uma vida às vezes pra conseguir a casa própria, e eu querendo estar em 30 ao mesmo tempo – quem sabe uma enorme que caibam as 30 famílias? Amigos, parceiros, pessoas fantásticas e até inimigos, por que não? Sem eles nem as novelas teriam graça.
Mas até meu quarto hoje recebeu umas vassouradas, jogo de lençóis limpos e uma manhã inteira de sol. Domingo, começo de semana que promete.

P.S.: Livro novo: 'O código da inteligência', por Augusto Cury

domingo, 13 de junho de 2010

A, E, I, O, U, C...

Mais um final de semana. Começo de semana. Os dias poderiam ter menos importância se a noite demorasse menos a passar. Mas ela se encurta simplesmente por vivenciá-la ao mesmo tempo que eu - do meu lado, e eu sinto que estás.
É violento, é desconhecido, é desencorajador e sem razão ou ‘pé-nem-cabeça’. Eu sei... é pra mim também. Mas o simples fato do teu cheiro me hipnotizar e do teu coração forte bater junto ao meu hoje, fez meu sono sumir, meu corpo não parar de tremer e o medo me conhecer mais um pouco.

Viajaria pelo teu corpo como se fosse infinito. Aceitaria a cor dos teus olhos como se fosse a mesma do meu sangue. Te escutaria gargalhando como quem escuta uma sinfonia, e, após o término, não as palmas, mas aquele tão desejado beijo com gosto do que não é certo. Não sei como seria, quando começou nem se fosse... Essas coisas não vem com manual nem sequer previsão de quando e como acontecem. Vive-se, toma-se e deu. Ah... me sinto tão mortal nessas horas. Vejo quão humano sou, e percebo que pouco além dos olhos e os vícios me distinguem dos ‘qualqueres’.
Mais uma cerveja como se resolvesse algo; uma lata gelada e no teclado os dedos cada vez mais rápidos. Hora de ir dormir, pois a noite foi mais cumprida do quede costume...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

"SIM x NÃO?"


Amanhã não se sabe. E na verdade até no hoje eu me perco. Finjo que não sei, que não vejo, que não sinto. Porquê? Ah.. existem tantos...
Desculpe-me pelas palavras difíceis. Evitá-las-ei o máximo quanto possível. Cada dia eu entendo melhor, e me rendo. É difícil, mas é bom. Ah se é...
Eu posso escrever aqui inúmeras linhas e palavras verdadeiras, mas que apenas um toque de mãos as reunirá. E ele acontece, único, lento e saboroso como se as partes se beijassem. Mas ainda preso, como algo ilegal ou incerto. Escondido. Talvez isso o faça especial também.

E da voz de um sorriso a minha atenção com exclusividade. Um carinho instintivo ou para agradar mesmo. Eu o sinto. É o mínimo que devo fazer. Pois nasci de carne e osso, e preciso de água, ar e sentimentos para sobreviver.
Eu sei que o medo ainda me consome... por mais um dia. Talvez até ele nem passe, ou desapareça a qualquer momento. Mas se me olhares nos olhos e me perguntares qualquer coisa: não deixarei nenhuma verdade escondida por ser dita.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sem título -


Hoje mais um dia. Mais um dia que me testo, e atesto do mesmo sintoma a mesma descrição. Entendo. E sei que também entendes.

Pergunta que eu respondo. Eu te entendo. Reparte comigo, pois o absurdo por instantes também é pra mim, e afinal... será que é tão absurdo assim? Ainda convivo com o medo de que não seja, e mais difícil ainda pra ti, não é? Mas ainda levas como se físico fosse, e já desconfias da transposição desta barreira – Até por instantes me imagina. Sacodes a cabeça e foge até me ver. Eu sei que também me vês. Olhas-me que eu também te olho, e te entendo. Reparte comigo, pois o absurdo por instantes também é pra mim, e afinal... será que é tão absurdo assim?

domingo, 6 de junho de 2010

Vivendo...


Existem momentos em que o extinto sobressai diante a razão. Um momento luxurioso ou realmente sentimental, algo escancarado de dentro pra fora - de quem sente pra quem também sente.
Ainda faz parte (e talvez sempre faça) do que não é certo e ao mesmo tempo do que me consome; tortura-me hormoniamente e psicologicamente transformando-me no último dos mortais (juro: feliz mesmo assim). Como pode um simples enrugar de sobrancelhas, uma mão gélida ou quente atraída pela minha, pelo meu corpo, ou um claro e misterioso olhar, desconfiando até da própria sombra, me fazer tremer de medo. Isso... medo. Eu tenho medo disso tudo. Medo do nunca que sempre falei, mesmo sabendo da minha mutabilidade e sentimentalidade extremática, da minha facilidade de entender e viver a vida. Toda ela. Medo de olhar-te ao despedir, e ver o que nem sei se quero ver.

Hoje eu entendo a possibilidade do que sempre julguei impossível. Não sou tão diferente como achava de quem sempre achei que fosse...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

5 min....

Eu não tenho conseguido tempo pra escrever (desculpe-me que acessa diariamente). Embora seja o que eu mais gosto de fazer, encontrei outra coisa e talvez seja um talento também. Minha capacidade mental tem sido posta a prova diariamente nesses últimos 15 dias, e, além de não ter me decepcionado, arrecém mostrou as caras. Até ai tudo comum pra mim que convivo comigo mesmo, mas sei que existe gente que surpreenderei sempre.

Eu tenho a cara de bonzinho, a idade de um gurizinho e fico feliz por terem-me assim. Aprendo mesmo assim, então esta tudo bem. Mas não é na cara que vem escrito o que só a sensibilidade humana SENTE. Aprende-se isso antes de morrer, e às vezes morre-se ao aprender - a parte triste da história é essa... Mas ninguém muda o destino de quem acredita que ele é imutável. Uns vão e vêm por desafios, outros por sexto-sentido. Outros ainda pra ver como é... e as vezes ficam por lá. Enquanto eu estiver me conhecendo, prefiro estar sempre indo; porque não importa onde esteve nem donde está, mas sim para aonde vai...