Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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quinta-feira, 31 de março de 2011

Os últimos 0:45...



Hoje eu aprendi um pouco sobre a inconseqüência da vida. O valor real sobre dar e receber conselhos e a diferença entre casar e comprar uma bicicleta. Não anotei em lugar algum, que é pra ver se desaprendo tudo o quanto antes... Pois quando a ingenuidade do meu sorriso, como se de uma criança fosse, tocar novamente outro ser, não medirei esforços em lutar por esse direito - Por que criança eu fui, e criança eu quero eternamente ser...

O dia delas * 2



Tá na hora de escrever. Dessas coisas agente não esquece ou desaprende. Sinto o momento como nunca senti; vejo, como nunca vi. Segundo o meu QUATI, eu não gosto de rotinas... Fato!

Daqui as vejo bem. Loiras, morenas, negras e ruivas. Todas juntas, desconhecidas e separadas. Separadas, solteiras, enfim, sós. Alguma me olha, outra rebola - e como o faz bem. A meia estação as faz muito bem. Expõem seus pezinhos lindos em sandálias e rasteirinhas; calções curtos e braços nús. Conjunto tão meigo quanto o que acordam pela manhã.
Elas sabem disso. São instintivas e mais animais do que qualquer outro da espécie ou de qualquer outra espécie. Mas é tão bom tê-las em maioria - é um privilégio!. Quase tão perfeitas quanto os homens... Só as falta a modéstia; esta que temos de sobra... ;)

sábado, 26 de março de 2011

Pra ti beibê;




"e eu te leio todo dia
na espera de um versinho
que me guarde, que me encante,
que me faça um carinho!"






Pra retribuir o teu carinho, Nega, enciclopédias não seriam suficientes.
Pois em cada passo que sigo em frente tem um pedaço do teu ser.
Meio a idas e vindas, distâncias e metamorfoses, um amor se sustenta e cresce. Sim, ele cresce!

Nega dos cabelos chamuscados, avermelhados. Mulher de olhos brilhantes e espírito... brilhante também!
Seu coração ama como um louco - ama como eu.
ME AMA, e eu sei. Quem não sabe?
Tanto que a nossa fama é de 'apaixonados pelo mundo!'
Sim, somos. E quem dera o mundo todo fosse tão belo quanto isso tudo...

P.S.: Eu ia jogar rosas de um helicóptero, mas resolvi te tocar mais profundamente... ;)

quarta-feira, 23 de março de 2011


O que é loucura - não o conceito, mas na prática?

Pensei, por instantes, em não escrever nada, mas o nada me irrita, então continuei.
Em horas como essa é que me sinto frágil e igual.
Alguém vai dizer "e daí?"... Ah meu filho, e daí que...
É, tens razão...
Como o vermelho dos teus dedos pode me hipnotizar com tanta facilidade, e o dourado me derrubar com a mesma intensidade?!!?

Fato é que meus dias cheiram diferentes, e a imaginação decola...

P.S.: Embalada pela tua, é claro!

terça-feira, 22 de março de 2011

Trabalhe até morrer!

Trabalho. Gosto do meu trabalho. Não por causa do ar condicionado, nem pelo acesso a internet, nem pela cadeira estofada ou cafezinho quentinho todo o dia, mas porque me desafia.  Eu gosto do que me desafia. 
O homem inventou uma frase absurda e inverídica: O trabalho dignifica o homem.  Diz-me o homem que é digno devido às mijadas, aos desacertos, a rotina, a passar o dia fora de casa,  e a um patrão bipolar?! Gostar é uma coisa, e dignificar é outra.

Daí escuto: “Vou ganha na mega-sena e montar uma mega empresa assim assado...”  Que montar empresa que nada! Vai torrar essa grana, conhecer o mundo, escalar o Everest, comprar uma Ferrari, fazer uma plástica e tomar champagne de 500 dólares! Não te disseram que quando se chega no céu, São Pedro retira todo o dinheiro que juntamos durante a vida toda, e se trabalhamos demais ele ainda nos dá uma mijada?!?

Trabalho é que nem água - necessário para poder sobreviver. Ou é bom acordar as 6:30 da matina, podendo ficar de conchinha com o cônjuge, pra ir enriquecer o patrão?! “Não, vou ter a minha empresa e daí vai ser diferente...” Aaahhh me poupe!  

sexta-feira, 18 de março de 2011

- O dia continua...



A luta começa ferrenha. Logo cedo desperto em um mundo projetado como 'o caminho'. Caminho este que me leva até onde eu quero. E quero.
Como qualquer coisa e esclareço a mente.
Leio.Os minutos mais úteis do meu dia.
Logo após, luto para transpor uma das 'veias da urbanidade' - e com a pressão alta! A BR-158, às 7:43, é responsável por um fluxo a cerca de 100 automóveis por minuto! Em média, assisto a passagem de 400 a 600 desses carros antes de conseguir uma brecha.
Chego no meu trono. Trabalho. Negocio com o mundo e com meus joelhos cansados da posição.
Mas o dia continua.
As vezes chove, as vezes falta...
Falta muita coisa, sempre. Mas o sempre não me conforta, tampouco a falta me conforma.
Continuo correndo. O dia continua.
De volta ou de ida, o ônibus passa. Antes, o pego. Vou pra casa; volto pra casa, ou pra qualquer lugar - eu vou pro mundo. Toco, corro, compro, transo, como, canto, jogo, evacuo, leio, amo, sonho, esqueço e durmo. A noite eu quase sempre durmo. Aliás, se eu viver até os 90 anos, terei dormido cerca de 30 anos!!

É, eu disse que falta muita coisa, sempre.
Mas o dia continua...

quarta-feira, 16 de março de 2011

O dia Delas...



A muito tempo venho me ensaiando para discutir sobre a beleza feminina. Até a coincidência da caneta ao meu bolso é prova de que o mundo conspira para o belo quando me sinto à vontade perto Delas.
Belas.
Elas e toda esta literatura sobre Deus e sua face feminina...
Me alucina.
Me hipnotiza e me faz feliz simplesmente por pisar no mesmo chão que Elas pisam.

Me perdoe se te olho com certeza ou desejo. Em meus sonhos, o teu beijo liberta as cores de tudo que existe. O traço dos Teus olhos, os fios do Teu cabelo; o andar enigmático e rítmico como o de um felino caçador.
Sim, me caças. Bem como uma traça traça o seu caminho no papel.
Me caças ou me consome?
Quem diria que esse homem se perde tanto ao te admirar.

domingo, 6 de março de 2011

O ch’i do mundo


Conhecer o mundo.
Viver o mundo.
Sentir o mundo. Todo o mundo.
Muito tempo se passou, mas passou na hora certa. Um dia perdi o meu relógio no fundo de um lago, mas a lua não me abandonou.
Hoje eu sinto o ch’i do mundo...  Talvez não aquele ch’i que os orientais falam, mas algo tão simples e volátil quanto... O meu ch’i, o ch’i do mundo.

Vou voltar a escrever; descrever o ch’i bem como o mundo é.
Eu prometo.