Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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quarta-feira, 31 de março de 2010

... nem de repente, nem de vez.



Eu sei que teu mundo é o mesmo, e que não sumi daí de repente, nem de vez.
Sei que me procuras onde me encontras, mas teu orgulho fala alto e é ele que te cala.
Eu sei que tem horas que ainda sou insubstituível, e que elas não passam... e que o detalhe de saber que estou aqui te conforta. Sim... te embala. Quase te consola mas o travesseiro sabe bem a cara e o sorriso que esboças durante o sono. Ressonas... Sentes medo. Medo de que não seja assim nem assado, e de escutar um bem-feito vindo do próprio peito.
Pode não ser nada. Ou pode. Como sempre nunca sabemos.
Pode um dia chegar, ou coexistir pra sempre.

As pálpebras trêmulas ou o frio no ventre nos dizem algo as vezes.
O tempo ( e só ele ) comprova.

segunda-feira, 29 de março de 2010

o ponto...


Me resumo a papel e caneta novamente, pois assim me conheço. Quase - idéias que quase se tornam metas enchem meus olhos em um brilho crepuscular. É algo maior, e por trás de tudo isso que eu tiro o meu caminho. Eu estou chegando a um ponto que nenhuma gramática ensina. O suplício da vida sim. Assim acontece: A vida tece mais uma tela e me preparo para pintar. Eu gosto do verde, do marrom. Depende da estação. Quem sabe nesta o meu coração pare de empurrar as costelas e entenda que mesmo sem ELAS é capaz de viver bem. Eu sou seus olhos e tu és meu ritmista. No teu compasso vivo e sambo se for preciso. Não peço clemência, não. Sou tua essência e acoberto tua inocência com o preço da minha impaciência se assim for. Bate-bate que eu te escuto, e no maior absurdo luto pela tua liberdade. Não é favor nem caridade. Eu sei que quando bate a tua saudade nenhuma oxigenação te entende.



sexta-feira, 26 de março de 2010

'Eu quero uma casa no campo...'


Hoje eu entrei num bar desses de filme sabe... Num ‘bulicho’ desses de beira de estrada que vende cachaça, fósforo e farinha. Achei bem legal pelo cheiro de roupa guardada característico, pelas cadeiras e mesas vazias e aquele baleiro em cima do balcão de vidro ( última moda em 1960 ). Atrás deste, uma senhora de uns 135 anos, cabelos levemente grisalhos e falando um dialeto daqueles que se aprende meio que na marra sabe, mal abrindo os lábios pra falar. Pedi a informação que precisava, e como quase todo mundo, acabei não entendendo a metade e duvidando da outra. Continuei minha jornada.
É incrível como nos dias de hoje, anos e anos de evolução, a mesma não tenha invadido lugares de ‘lida de campo’ como esse que visitei hoje. Claro que energia elétrica, e uma que outra antena parabólica se enxerga, mas me arrisco dizer: Isso não mudará significativamente nos próximos 50 anos, pois a calmaria, o cheiro verde e beleza do local dessa vida sem igual conspiram em perdurar. E representantes da nossa raça que vivem ali, pouca questão fazem de que isso mude. Nem formações superiores, nem tratores modernos, nem empréstimos e promessas de políticos. Ali o tempo se arrasta, as estrelas mudam de lugar todas as noites e o ecossistema interage da mais pura e verdadeira forma.
O grilo estrila.
O sapo coaxa.
Boa noite.

terça-feira, 23 de março de 2010

ô colorada...


Cara, é incrível o que se passa aqui dentro. Um píer em cada canto me atraca em confusões de sentimentos, um na frente do outro... depois do outro. Que outro?
Daí desarrumo o quarto pra arrumar, troco tudo de lugar. Onde coloco os sapatos? E os violões? Até o quarto fica pequeno nessas horas. Horas essas que parecem dias ou segundos, dependendo da inocência de quem vive. Daí esboço sorrisos meio a punhos rígidos, e escrevo. Escrevo como solução final. Como interpretação final quase entendida. Entender é o primeiro passo. Mas daí vejo o quão sou frágil. Reconheço o tijolo que desmoronaria todo o ‘Castelo de Bran’, e o deixo ali... quieto.
Ontem cai quatro vezes no mesmo m² da sala de casa, e ainda ganhei R$5.00 na loto. Que vai acontecer hj?

Continua escrevendo, vai...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Segredos...



Hoje eu resolvi guardar alguns segredos. Segredos sobre mim, pra mim mesmo.
 Preciso.
Todos precisamos.
Aquele momento íntimo sabe, onde tudo é mais fantástico, possível e muito real! Para aquilo que não se precisa pedir opiniões. Onde nos permitimos errar se for preciso, pra poder soltar aquele 'puta que pariu' com gosto de "ah.. quase!!", e tirar um baita aprendizado de tudo. Ou quem sabe acertar em cheio!? Valorizar os passos dados, as fases superadas, concluir o planejado que por si só é uma vitória. E claro... degustar o bônus como um rei. Segurar a gargalhada e deixar escapar o sorriso superior de um modesto esforçado. Disfarçado. Escancarado.
Quem sabe um segredo como os da Távola Redonda do rei Arthur, ou secreto como rituais Maias sobre o apocalipse. Algo tão simples como os homens sobre a Terra, ou tão imprevisível e curioso, como os próprios homens sobre a Terra. Um segredo para explodir a Muralha da China, ou simplesmente para sorrir antes de dormir. Algo correto, ou ilegal até o talo! Uma sucessão de coisas. Sentimentos, desalentos, devaneios... Um mapa do tesouro, ou uma simples carta escrita no couro, na memória... na alma.

Hoje eu resolvi guardar alguns segredos. Segredos sobre mim, pra mim mesmo...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Fala ae...



É tão bom falar dos outros que as vezes esquecemos o quão difícil é falar de si mesmo. Eu adoro fazer os dois, e tenho muita facilidade. Posso falar de mim, citar alguns itens com muita sinceridade e clarividência, como por exemplo: Sou muito chato, minucioso, resmunguento... Mais detalhes?  Gosto de banheiro sempre limpo, e que apertem sempre pelo final da pasta de dente. Nas minhas gavetas só eu mecho. Quando cozinho, ninguém chega perto, e ai de que falte algum ingrediente... Perco dinheiro nos bolsos e esqueço de cobrar os que empresto. Gosto de andar só de cueca pela casa, quase desrespeitando até as visitas ( Na MINHA casa pow!!). Me irrito ao menor estimulo. Ranjo os dentes e comprimo os punhos. Mas passa por conta, não precisa ter medo. Odeio que me puxem o saco. Isso dói! Canto o dia todo. Trabalhando, limpando a casa... até tocando violão! E não me interrompa quando estou tocando ou escrevendo. Pout’s!! Isso me tira do sério... E por ai vai...
Não abro mão da minha chatice. Ela me faz reconhecer-me todos os dias pela manha ao escovar os dentes. Me faz diferente e vivo. E embora uma das minhas diversões seja falar dos outros, e isso possa até ser um defeito, chego uma conclusão:

Enquanto estamos rindo ta bom...

terça-feira, 16 de março de 2010

Devaneio.

Eu penso, penso muito. O dia todo.
Mudo muitas vezes e muito rápido de idéia, e a convicção que transpareço de cada uma é que vos incomoda. É o ônus que absorvo por ser EU. Mas levo...
Hoje me impressionei, por entender melhor meu coração e me aceitei. Cada emoção é lei e indispensável, onde o inaceitável me arranca sorrisos e cada ‘saída por cima’ é coroável; insistência recarregável; cada teimosia pode até ser deplorável, mas meu ego ainda é real e impenetrável... versão 2010!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Interrogância.


Ah... se eu conseguisse tirar tudo o que penso de traz do ponto de interrogação...
Será que seria tão mais fácil assim?? Ohh! Já o usei de novo.
Faço de tudo para não esbarrá-lo, mas toda vida passa por muitos desses. É onde testamos o sexto sentido aquele, onde muitas vezes fica tudo tão esplícito quanto um grão de areia na praia de Copacabana.
Mas não tenho o que reclamar. Provo minha humanidade a cada choque de hormônios furiosos e prazerosos que libero na minha corrente sanguínea; e embora transpareço tudo em espinhas, com elas o tempo passa e o que fica é recompensador.

           "... o que tiver que ser, vai ser..."

                                        É Neguinha... amém!

quarta-feira, 10 de março de 2010

.. de taime..



O tempo urge. Nunca entendi ao certo essa expressão... Talvez pelo fato de eu nunca ter morrido. Agora vejo o transporte levá-los ao descanso como se fosse um prêmio.
Que futuro os espera?
Enquanto eu for um Beija-Flor nunca saberei, como eles...

Enquanto conto, ele para. Quando vivo, ele se tele transporta. E minha batalha, nossa batalha de hoje termina com o sono.
Será que ele vem?
O que ele tem?
Enquanto muitos se abstém, ele se torna meu desdém, e na companhia dele viajo... como um eterno sonhador.

terça-feira, 9 de março de 2010

Presente de Aniversário

Eu queria embrulhar mil palavras, todas elas bem limpinhas e bem vestidas em visco ou ceda. Cores neutras e bem educadas; preto básico e português nativo. Elas seriam bem do jeito que tu sempre quis, mal acostumada ou não, bem como sempre as espera de mim. Embaralhadas mas em ordem, de maneira que se soltas, soassem como mais valioso som, mais perfeito tom; onde nenhum tímpano existisse sem ouvi-las. Começaria do coração, e terminaria da alma, de maneira que cada vez que as lesse me cegassem os pulmões. Eu as cantaria em canções de ninar até onde a última criançinha pescasse os olhinhos. Eu as viveria da primeira até a milésima; mastigaria cada uma, uma a uma, antes de aconchegá-las em seu futuro transporte até seu eterno lar.
Colocaria todas em um caixote envelhecido, envolto por uma fita de soga e selado por beijos e perfumes. Nenhuma criatura reconheceria tamanha combinação, a não ser Ela...
Ah, se eu pudesse entregar em mãos! O mundo pararia enquanto o nó fosse desfeito. Cada segundo precedente seriam como badalos de meia-noite um atrás do outro. Nada cederia a não ser a lágrima de Sua face. E eu diante, sem ar ou quaisquer tremor, feliz de amor como poucos topam, escutaria de seus lábios o transcrever do cartão:




                    Eis aqui teu presente de aniversário, meu amor. Mil palavras jamais ditas antes a qualquer  mortal. Elas significam meu sentimento por ti, o qual somente tu, com sua mãozinha és capaz de senti-lo.
 E sabes que dentro de ti; dentro do teu coração existe preso um amor que é só meu... um amor que é todo nosso, e que espera ansioso para despertar...

                                                                                Eu te amo..

    09/03/2010                                                                                       Clóvis de Castro

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sem um pé...

É.. hoje acordei sem um pé. Sabe que diz que o esporte acelera a o envelhecimento, fora os perigos físicos que ele nos traz ao praticar-mos? É verdade amigo!

Brincadeiras a parte, ontem durante um joguinho de futebol machuquei o tornozelo esquerdo de tal maneira que mal consigo colocá-lo no chão. Me fez não ir trabalhar e ainda tomar uns remédios fora as compressas de gelo. Saco! Mas ninguém ta livre né... (Só os que não praticam esporte algum... heheh).
Bom, sei que este é o meu primeiro 'poust' do Blog, e não tenho muito o que contar. Sei que me acordei sem um pé, mas com gosto de coisas boas por ai... Que sabe não viro famoso e rico tão logo que imagine!?!?