Pensei, pensei até as costas doerem. Sinto meu peito cansado para sentir qualquer coisa. Nem vontade de sair, nem de ficar em casa. Pensei em escrever uma música, daí começa a chover. Vou abrir a janela que o dia todo ficou fechada. Escuto a chuva. Hummmm, cheiro de terra molhada, esta que sempre nos traz lembranças da infância, não é...?
“Tudo se pode quando se quer”. Voz feminina e embriagada. Sigo nas minhas teclas, e todos os 35465 sentidos a flor da pele. Pele queimada e quente. Mente alerta como um guepardo à sua presa. Como uma bomba e seu segundeiro nos 3 segundos. 2... 1.... BOOOOOOMMMM!!É.. BOM. Então que seja. Penso em encerrar por aqui, mas estou em casa. Escreveria a noite toda até cansar de ouvir meus dedos. Pout’s! Hoje é 1° de Abril e eu não enganei ninguém! É.. talvez a mim mesmo o dia todo.
Eu me conheço tanto, mas não dessa vida. Talvez pelo cheiro da ferida. Lembro de setembro, onde tive um relapso dessa sanidade passada, e como muita coisa nessa minha velhice não se completou. Meu ceticismo me trai muitas vezes. Só eu enxergo.
Anota ai: 1° de Abril de 2010.
É... no dia da mentira, me liberto disso tudo...
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