Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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terça-feira, 13 de abril de 2010

em nome do pai, do filho, e da favela de lixo, amém!


Me lembro que quando pequeno eu rezava todas as noites. Agradecia pelo dia, pelos pais e sempre pedia algo no final das orações. Inocentemente muitas vezes, bens ou qualquer outra coisa de mesmo cunho. Infância boa, feliz e comum.
Com o passar dos anos, questionei minha fé infundada, a existência de um Deus e parei de rezar. Nem o coloquial “graças a Deus” fazia mais parte do meu vocabulário.
Essa fase chamo de ‘adolescência’.
O tempo foi passando, novas questões fui discutindo comigo mesmo e esses conceitos ‘revolucionários’ foram esquecidos, desimportando-se. Assim fui me fazendo sem religião; um credor dos próprios esforços e construtor do próprio destino a que me pertencia. Nunca diferenciei religiões, Deuses nem fiéis. Até pesquisas sobre fé e algumas religiões por curiosidade realizei.
Mas ai o tempo se passou, e ontem a noite, me vendo em um conflito mental, instintivamente me pus a orar e me surpreendi. Me surpreendi por não lembrar daquela oração que todas as noites repetia quando pequeno. Relutei, e após alguns minutos imaginei ter relembrado, e disse ‘amém’.
Hoje paro e vejo que educados, criamos um impulso, um instinto. Rezamos e pedimos ajuda quando nos julgamos impossibilitados de resolver algo ou situação, como se assim, um Deus nos escute e nos ajude. Tem gente até que reza pra se punir, absorvendo-se imediatamente após a maratona de repetição.
Cada um tem o seu quadrado, e no meu existem portas e janelas abertas em cada aresta. Ainda sim levo crendo no que toco e no que meus olhos se permitem imaginar e realizar. Pode ser ceticismo ou egocentrismo demais... Mas tem tanto morro de lixo desmoronando e matando gente por ai pra preocupar-nos né?...


" Alguém falou que era impossível. Ele foi lá e fez."



Um comentário:

  1. Quem é pai ou mãe sabe que sempre queremos o melhor mas temos que respeitar as decisões de nossos filhos, alertamos que terá consequências e as vezes cruéis até e,assim acompanhar e torcer que não sofram,e estar sempre pronto para recebê-los de braços abertos e com amor de pais, mas jamais interferir, é sua opção, sua escolha. Assim é Deus conosco, seus filhos,tudo o que nos acontece é conquencia de nossas opções ou escolhas,o alerta das consequencias vem, mas o homem ignora, e qdo acontece aí se pergunta onde está Deus que deixou acontecer? e Deus com certeza responderá: Eu estou sempre aqui alertondo-o dos perigos mas, só você que pode decidir o que fará....

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