Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quando eu parar de crescer...

Quando eu crescer, quero ter uma casa. Mesmo que eu não durma nela todos os dias, a quero mesmo assim.
Quando eu crescer, quero estar perto de pessoas mais inteligentes do que eu, para que eu possa viver minha metamorfose como mutante nato, aprendendo sempre. Errarei muitas vezes, eu sei, mas quero mesmo assim.
Daí quando eu crescer, vou acreditar mais no tempo. Vou rir dos meus tropeços e da euforia por querer acelerar ou retardar o relógio quando jovem. Me atrasarei muitas vezes e minutos preciosos ainda me faltarão nas horas mais inoportunas. Crescido, correrei atrás dele mesmo assim.
Quando eu crescer, quero olhar nos olhos dos outros como olhava quando criança. Poderei ser passado pra trás, magoado ou ferido, mas assumirei a simplicidade e humildade mesmo assim.
Quando eu crescer e for bem grande e forte, quero viver intensamente e manter-me sempre assim, para que na velhice possa continuar desfrutando de tudo, na mesma intensidade, com olhos de águia e maturidade de um imortal. Médicos vão dizer para eu parar com isso, não terei tanta saúde... Mas viverei assim, mesmo assim.
Mas vai ter um dia que vou parar de crescer. Será um momento exato, mas segundos antes dele quero poder dizer ‘eu te amo’ a alguém, sentir algum cheiro que lembre algo e sorrir ao fechar os olhos...


"O essencial é invisível aos olhos", e faz a vida valer a pena.

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