Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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domingo, 27 de junho de 2010

Meu dia!

Ta louco! Minha garganta dói, meus punhos cerram-se e meus olhos forçam o fechar como se assim até os pensamentos fugissem. Mesmo assim eu vejo tanta coisa...
Eu vejo pais esquecendo-se de como se educam os filhos, confundindo-se com o ato e proteger. Proteger é tão pouco ou quase nada comparado ao que a continuação da minha espécie precisa de mim, ancião nesta escola.
Eu vejo tanta gente escutando música de merda, achando que um rosto bonito ou uma batida chamativa é tão legal quanto aquela gente que quase chora cantando com emoção, falando palavras do coração; desabafos de uma boemia verdadeira e real, que às vezes se torna chata porque o coitado não sabe nem o significado... O comercial tomou conta dos “todos”, e eu não posso fazer nada. Música é arte! Vai lá e pinta um TICO e diz que é arte, vai! (Se você pensou assim: Um tico pintado é arte também, então se inclua NELES).
Eu vejo tanto amigo utilizando-se dessa palavra para adicioná-lo no maldito Orkut ou para conseguir carona pra balada. Pode ter certeza que os “amigos” falam mais mal de ti do que os próprios inimigos. Faça aquela de contar nos dedos da mão esquerda, funciona.
Eu vejo tanta gente medíocre (é o que eu mais vejo, como se fosse o máximo nível comum concebível) trabalhando pelo dinheiro que ganham com aquilo, valorizando a hora extra como um presente do empregador – carro e televisão grande novos! Ah, por favor! Quando foi a última vez que foste ao médico, e mesmo assim, quando o ouviu? Existem coisas naturalmente vitais, e outras capitalistamente vitais. Pense e faça o que quiser, mas “desperdice” dez minutos da porra do teu tempo e pese estas vitalidades, priorize-as, e depois comente aqui no final se te incluo ou não nessa mediocridade arrasadora.
Eu vejo tanta gente fazendo sexo por esporte, colocando filho no mundo sem preocupar-se como deixará o próprio mundo para que sua prole continue vivendo. Rezam a noite e pedem como se caísse do céu, acreditando na solidariedade de um Deus, sendo que tocam a bituca de cigarro no chão quando começa a queimar o dedo. As vezes até miram em um bueiro ou canteiro, que é pra ver incendeia aquela merda! Daí agradecem por mais um dia, pois acordaram vivos e estão dormindo vivos. Puta que pariu com essa mesmice. Se tu jogar um punhado de terra em cima de um feijão, o troço cresce, floresce e dá feijãozinhos. Ainda sim é mais emocionante do que a porra do teu dia, igual ao de ontem e o de 2017!  Ah... quer saber?...

P.S.: Fica pra constar. Incomuns os disparates e os palavrões, mas necessário até ao mais ilustre dos que sempre mantêm o autocontrole.

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