Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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domingo, 6 de junho de 2010

Vivendo...


Existem momentos em que o extinto sobressai diante a razão. Um momento luxurioso ou realmente sentimental, algo escancarado de dentro pra fora - de quem sente pra quem também sente.
Ainda faz parte (e talvez sempre faça) do que não é certo e ao mesmo tempo do que me consome; tortura-me hormoniamente e psicologicamente transformando-me no último dos mortais (juro: feliz mesmo assim). Como pode um simples enrugar de sobrancelhas, uma mão gélida ou quente atraída pela minha, pelo meu corpo, ou um claro e misterioso olhar, desconfiando até da própria sombra, me fazer tremer de medo. Isso... medo. Eu tenho medo disso tudo. Medo do nunca que sempre falei, mesmo sabendo da minha mutabilidade e sentimentalidade extremática, da minha facilidade de entender e viver a vida. Toda ela. Medo de olhar-te ao despedir, e ver o que nem sei se quero ver.

Hoje eu entendo a possibilidade do que sempre julguei impossível. Não sou tão diferente como achava de quem sempre achei que fosse...

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