Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Dificuldades vagas.

É difícil explicar a imensidão de coisas que passam ao mesmo tempo em minha cabeça. Assuntos de cunho e importâncias diversas. São tantos futuros, tantas possibilidades, realidades. Tantos anseios e paixões. Paixões?
Difícil sentar aqui e expor, traduzir em palavras tudo isso. Existe em mim um certo egoísmo ou egocentrismo que faz com que eu acredite que tudo o que penso ou acho é importante pra alguém. Essa coisa que faz com que eu pare tudo, até de dormir, e abra o coração, a mente ou a memória, e palavra por palavra disponha alguma idéia ou fato nessas presentes linhas. Até a certeza de que alguém vai entender ou se identificar, existe. Vive. Como que me confortasse de alguma forma. Também é difícil assumir isso, mas meus gostos sempre tangem às impossibilidades.
Agente aprende tanto sobre a teoria (os que aprendem alguma coisa), mas a prática, as vezes ou sempre, se torna uma imensidão... Minha louça está suja a 4 dias e na correria do meu tempo não parei para lavá-la. A teoria é clara; os meus olhos e os cristais limpos também. De que adianta ou importa?
Hoje caminhando na rua eu reparei em uma árvore - de fundo algum morro que rodeia a cidade - e pensei: Será que alguma vez na história vivemos da maneira que pensamos ser a ideal, com princípios e amores inquestionáveis? Será que no momento onde não existia moda, informatização, comunicação e tantos outros luxos que julgamos nocivos, fúteis ou mal-aproveitados, vivíamos e pensávamos diferente de hoje? São perguntas um tanto quanto filosóficas, mas me explique: quem pensa nisso as 5h da tarde, com um sol rachando a cabeça e mil atribuições por concluir? Talvez o meu caminho bamboleie por dúvidas como essa. Não me permito ser hipócrita nem cabeça dura e acredite: isso me faz um bem...
Minha parede não se cansa de me olhar. Meus mecanismos de defesa não se cansam de me cobrar. Minha mente não se cansa de imaginar coisas e mais coisas que não me competem... e a teoria cansa meus olhos. O sol cansa meus olhos. O fundo branco dessa tela também, e não me sobra nem mais uma palavra. Acabou.

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