Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Falta.

... a sensibilidade é tanta que acho que vale a pena.


Falta. A falta.
Oooh sentimento desgraçado!
 Não aquela falta ansiosa, aquela de ficar olhando o telefone esperando tocar ou a de ficar roendo os dedos em um aeroporto enquanto o avião desembarca. Aquela falta em que você sente em silêncio, sabe? Aquela que corrói, que te deixa pra baixo ainda que tuuudo esteja certo e no seu lugar. Ainda que o otimismo seja muito forte, alguma coisa sem precisão toma o teu máximo... a falta. Falta de um amor, é claro. Amor esse de amigo, de irmão, de pai, de homem e mulher.
Não essa falta de ausência, mas a falta de um dia ter tido. Falta do que já se foi, e ainda que às vezes não por completamente, consegue ser pior do que se tivesse ido pela causa natural da vida. Não a falta da volta, mas a falta da ida... de ter ido. Já foi... A falta como um lamento, um desalento, um lento desprender-se. Falta de merda!
Essa falta que pode ser mascarada por todos, em qualquer hora, mas que dói a cada vez que é legitimada. E é sempre, pra sempre. Como se fosse pra sempre, mas sabemos que não é. Falta meticulosa! Mentirosa!
Falta um pedaço. Falta um abraço. Falta uma mala que te amparava durante o caminho. Falta o caminho...
Falta o fim do mundo, às vezes, como à um adolescente. Falta um adeus, às vezes, como em um filme romântico. Falta um olhar de "você sabe como", às vezes, pra que tudo se transforme - retransforme.

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