Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mar das emoções.



Nessas horas, tudo o que se toma por experiência se esvai e o que predomina é o controle das emoções. Nós, seres humanos, sensivelmente projetados para SENTIR, nos diferimos de qualquer outro ser nessa espetacular e complexa explosão de hormônios e ligações nervosas.
Não existe razão. Não existe ordem cronológica nem segundo algum de intervalo - É dar ou racha!
A memória para de funcionar. Sentimentos tomam forma, sombra, peso e gosto. Mudam e oscilam tanto quanto a cotação do dólar. Incrível!
Vejo o medo, a saudade, o ódio, o arrependimento, o amor, o calor e a dúvida. Todos juntos e indistinguíveis. Ficar sem entender nada por alguns centésimos de segundos é fato. Nenhum instinto de  proteção é acionado por vontade própria. Tudo se perde: o tempo, o piscar dos olhos, a memória, a saliva e aqui no RS "os butiás dos bolsos...".

Dai te olho... Busco inspiração não só no teu olhar, mas na própria prática de tudo isso. Releio e tomo por exatidão.

Volto aos devaneios. Nossa, que coisa complexa! A luz já me pesa aos olhos e a definição cada vez mais se afasta do final do texto. Mundo louco esse o das emoções.
Homem de tantas idas e vindas; de tantos momentos e fases. Justo o que mais te atrai, te falta.

Te falta tanta coisa.

Te falta um teto, um chão, um corrimão e um fim - Teto pra morar; chão pra te assegurar; corrimão pra não esquecer que não é mais forte sozinho e fim... porque tudo tem.

Te falta paciência, resiliência;  sanidade e habilidade com a mão esquerda. Não interessa o quanto tu sejas forte. Uma hora até a outra metade do teu corpo precisa andar sozinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário