Clóvis de Castro

... como aprendiz, questiono tudo.Até a mim mesmo por vezes. Assim fortaleci minha autoconfiança, meus olhos e meus sentidos...

Um em especial.

O Sexto...

(Clóvis de Castro, ás 14:53 do dia 20 de janeiro de 2010)
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quarta-feira, 7 de março de 2012



Você para, olha pro lado e vê. Percebe que a natureza é linda, gigante e se sente parte dela. Uma parte com uma missão especial: Auto-admirar-se.
As águas caem, o vento a acompanha... o pensamento aventureiro se atreve a imaginar-se abaixo, como quem segura as toneladas d'água nas costas. Impossível. Mas permaneço ali, imóvel. Nenhum segundo é igual ao outro, e nenhum litro volta a cair novamente naquelas pedras verdes e vivas.
Tudo se transforma.
Desco mais um pouco. Já nem escolho onde acomodar os pés. Tudo é meu e eu. O pensamento se esvai, e, o que me diferenciava de alguma forma, se dissipa e me domina ao mesmo tempo. Somos e sou.

E eu vivo minha pequenês, meu dilema, minha necessidade de pertencer. Pertencer a tanta beleza, poder e simplicidade que o mundo moderno faz de conta que não vê.

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